Tratamento de ILTB

A partir dos resultados das avaliações dos contatos, poderá ser necessária a realização do tratamento pela Infecção Latente da Tuberculose (ILTB).

ATENÇÃO! Antes de efetuar o tratamento da ILTB deve-se:

    (a) afastar definitivamente a tuberculose ativa; e
    (b) realizar a notificação no site IL-TB (Clique Aqui). A ficha espelho (Clique Aqui) poderá ser utilizada quando a digitação no SITE ILTB ocorrer posteriormente à consulta.

    Todos os profissionais de saúde com nível superior da unidade deverão solicitar acesso ao site ILTB, preenchendo as informações solicitadas no (Clique Aqui) na aba AP 3.1.

Indicação de tratamento de ILTB

QUADRO 5. Indicação de tratamento da ILTB

Fonte: Brasil, 2021.

Gestantes: postergar o tratamento da ILTB para depois do parto. Em gestantes com infecção pelo HIV, tratar a ILTB após o terceiro mês de gestação. Proceder com radiografia de tórax na gestante, com a devida proteção exigida para essa condição, a fim de afastar sinais de TB ativa antes do início do tratamento.

Tratamento de ILTB

    ● ISONIAZIDA. Para obter orientações acerca das recomendações para o preparo e administração de suspensão oral extemporânea, a partir de isoniazida 100mg, acesse o OFÍCIO CIRCULAR No 6/2019/CGDR/DCCI/SVS/MS. (Clique Aqui)

    ● Uso de RIFAMPICINA nas indicações do quadro 6 e preferencial para crianças menores de 2 anos, pois existe a possibilidade de suspensão. Sua disponibilidade deverá ser avaliada junto ao NAF.
Fluxo de solicitação da medicação suspensão: A Farmácia da CF/CMS deve solicitar por e-mail ao NAF (nafcap31@gmail.com) com cópia para a Linha DCT (smscap31dct@gmail.com) e monitorar o retorno com entrega oportuna da medicação.

    ● Uso Preferencial: RIFAPENTINA + Isoniazida. Veja mais informações na Nota Técnica nº 04 da GDPP/CDT/SAP/SUBPAVS (Clique Aqui). Sua disponibilidade deverá ser avaliada junto ao NAF. Os tratamentos de ILTB realizados com essa medicação deverão ser obrigatoriamente sob regime de TDO!

QUADRO 6. Esquema de tratamento para ILTB.

Fonte: Brasil, 2021.

¹Recomenda-se a utilização de 270 doses, que devem ser tomadas de 9 a 12 meses, ou 180 doses, de 6 a 9 meses. O esquema de 270 doses protege mais do que o de 180 doses, por isso deve ser considerado, salvo em caso de problemas com a adesão ao tratamento. O mais importante é o número de doses tomadas e não somente o tempo de tratamento.
²Recomenda-se a utilização de 120 doses, que devem ser tomadas de 4 a 6 meses.
³Utilizar quando disponível.

Atenção! Mulheres em tratamento de ILTB com uso de rifampicina ou rifapentina que estejam em uso de anticoncepcional oral, deverão ser orientadas sobre outros métodos contraceptivos nesse período.

Prevenção da infecção tuberculosa em recém-nascidos
A quimioprofilaxia primária (QP) é indicada nos casos de recém-nascidos (RN) que coabitam com pacientes em tratamento de TB bacilíferos.

ATENÇÃO! Caso o RN tenha sido inadvertidamente vacinado antes de iniciar a QP, recomenda-se o uso de Isoniazida por seis meses, não estando indicada a realização da Prova Tuberculínica (PT). Deve-se avaliar individualmente a necessidade de revacinar o RN com BCG após esse período, dado que a Isoniazida é bactericida e pode interferir na resposta imune aos bacilos da BCG efetuada.

FIGURA 6. Fluxograma para prevenção da infecção tuberculosa em recém-nascidos
* H = Isoniazida; R = Rifampicina