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Coordenadoria de Atenção Primária - AP 3.1
Início
Fluxograma Tuberculose
Apresentação
Busca de sintomáticos respiratórios
Diagnóstico de Tuberculose
Tratamento - Esquema Básico
Tuberculose em situações especiais
Tratamento Diretamente Observado (TDO)
Avaliação dos contatos
Tratamento de ILTB
Quando e como encaminhar para referência
Efeitos Adversos
Servicos de Apoio Diagnostico
Necessidade de Internação Eletiva
Transferência de casos
Encerramento dos casos
Direitos e benefícios
Documentos, guias e formulários em uso
Manuais oficiais
Perguntas frequentes
Tuberculose em situações especiais
HIV/Aids
Pessoas Vivendo com HIV (PVHIV) diagnosticadas com TB
● Pelo elevado risco de coinfecção, adultos e adolescentes infectados pelo HIV devem ser questionados em todas as visitas aos serviços de saúde sobre a presença dos sintomas característicos da TB.
● O tratamento nas pessoas com coinfecção TB-HIV segue as mesmas recomendações para a população geral.
● Atentar para as interações medicamentosas entre os fármacos da tuberculose e os antirretrovirais. Logo, esses pacientes também deverão ser acompanhados pela
Referência Secundária
de TB (SISREG - Consulta em pneumologia - Tuberculose complicada).
● Para pacientes já em uso de TARV, a equipe deverá matriciar e/ou agendar Infectologista (via SISREG ou contato com a equipe do ambulatório que o acompanha) -
Referência Secundária
ATENÇÃO!
Afastado o diagnóstico de TB ativa, PVHIV devem realizar Tratamento para ILTB em alguns casos. Veja na aba
Tratamento para ILTB.
Diagnóstico de HIV após o diagnóstico de TB
● Realizar o aconselhamento pré e pós-teste.
● Com o resultado positivo: solicitar exames complementares (Carga viral e CD4) e realizar a notificação.
● Se virgem de TARV ou abandono, iniciar RIPE e aguardar pelo menos 15 dias até início da TARV, realizando a prescrição conforme
Guia de referência rápida HIV/Aids - nº7 (p. 57)
.
(Clique Aqui)
● Atentar para as interações medicamentosas entre os fármacos da tuberculose e os antirretrovirais. Logo, também deverá ser acompanhada pela
Referência Secundária
de TB (SISREG - Consulta em pneumologia - Tuberculose complicada).
Diabetes
● Pacientes com diabetes farão uso do esquema básico (EB) nas doses habituais;
● A resposta ao tratamento pode ser lenta (maior risco de recidivas e resistência);
● Atenção ao controle da glicemia (rifampicina tem interação com hipoglicemiante oral), logo deve-se avaliar o uso de insulina.
● Caso haja alguma intercorrência ou o manejo da glicemia esteja complicado, compartilhar o cuidado de TB com a
Referência Secundária
de TB (SISREG - Consulta em pneumologia - Tuberculose complicada) para avaliação do tempo de tratamento.
ATENÇÃO!
Pacientes com diabetes, afastado o diagnóstico de TB ativa com resultado de Prova Tuberculínica (PT) ≥ 10mm ou IGRA positivo devem realizar
Tratamento para ILTB.
Nefropatias
● É necessário conhecer a taxa de depuração de creatinina (clearance) antes de iniciar o esquema terapêutico. Quando o clearance for menor que 30 mL/min, há necessidade de ajuste da dose dos medicamentos etambutol e pirazinamida; a rifampicina e a isoniazida não necessitam de ajuste. Esses casos devem ser encaminhados à
Referência Secundária
para acompanhamento clínico e laboratorial.
● Para pessoas em hemodiálise, os medicamentos da TB deverão ser tomados após o procedimento, no mesmo dia; por isso, a unidade deverá acompanhar os dias em que a pessoa realizará o tratamento da TB, pactuando o horário para realização do TDO.
Hepatopatias
● Alguns dos medicamentos anti-TB apresentam hepatotoxicidade, que pode ser potencializada pelas interações medicamentosas e o uso de doses acima das preconizadas.
● Pode ocorrer elevação assintomática dos níveis séricos das enzimas hepáticas (TGO/TGP), seguida de normalização espontânea, sem qualquer manifestação clínica e sem necessidade de interrupção ou alteração do esquema terapêutico.
● Na presença de náuseas e vômitos, com TGO e TGP três vezes superior ao valor da normalidade ou com enzimas hepáticas cinco vezes o valor da normalidade, mesmo sem sintomas, o tratamento deve ser interrompido.
● Se hepatopata ou na ocorrência de hepatotoxicidade, o paciente deverá ser acompanhado também pela
Referência Secundária
para avaliação.