Notificação SINAN RIO

Todos os casos diagnosticados devem ser notificados no SINAN Rio - https://subpav.org/vigilancia/sinanrio.

Os dados de acompanhamento devem ser atualizados mensalmente no momento em que é administrada a dose supervisionada. Qualquer alteração (transferência, cura, óbito, etc ) também deve ser informada.

Considerar abandono os casos com mais de 3 meses de não comparecimento em paucibacilares e/ou 6 meses em multibacilares. Nesses casos, o tratamento deve ser reiniciado e realizada nova notificação para acompanhamento (encerrar a ficha com “abandono” e notificar novamente com o modo de entrada “outros reingressos”).

Critérios de Alta Por Cura

Paciente PB: 6 cartelas de PQT em até 9 meses.

Paciente MB: 12 cartelas PQT em até 18 meses.

OBS: Caso o tratamento termine sem melhora das lesões, o paciente deve ser encaminhado a unidade de referência.

*Importante: Busca Ativa de faltosos em até 15 dias*


Avaliação de Contatos

Compreende a abordagem de todas as pessoas que moram ou moraram com o paciente diagnosticado, ainda que temporariamente, como nos casos de parentes que foram visitados ou recebidos como visitas por uma temporada.

Para vigilância dos contatos domiciliares preencher o Formulário de contatos domiciliares (SINAN) e indicar a BCG nos casos indicados conforme orientação do Guia Prático sobre a Hanseníase – Ministério da Saúde 2017.



Vigilância e formulário de contatos domiciliares (SINAN)

Recomenda-se a avaliação dermatoneurológica pelo menos uma (1) vez ao ano, por pelo menos cinco (5) anos, de todos os contatos domiciliares e sociais que não foram identificados como casos de hanseníase na avaliação inicial, independentemente da classificação operacional do caso notificado – paucibacilar (PB) ou multibacilar (MB).

● Caso o contato não apresente lesões de Hanseníase, deve-se avaliar a cicatriz da BCG;
● Caso apresente lesões confirmadas de Hanseníase, deve-se iniciar o tratamento;
● Caso apresente lesões suspeitas de Hanseníase, deve-se encaminhar para avaliação com médico especialista.


Indicação de BCG


OBS: Menores de 1 ano de idade comprovadamente vacinados que não apresentem cicatriz vacinal: administrar uma dose de BCG seis meses após a última dose.