Avaliação dos contatos

    ● Quem pode avaliar? Médico e Enfermeiro
    ● Quem são? Pessoas que foram expostas a casos confirmados de TB, em casa, no trabalho, em ILPI, em escolas, etc.
    ● Considerar a forma de TB do caso infectante, o ambiente e o tempo de exposição para definir quem são os contatos. Sobre o tempo de exposição, investigar pessoas que o caso de TB ativa conviveu por mais de uma hora por dia ou mais de uma noite por semana nos últimos 3 meses. Isso levará a pessoas de convívio próximo que não moram juntas necessariamente, além do local de trabalho.
    ● Prioridade: crianças menores de 5 anos, pessoas vivendo com HIV (PVHIV) e pessoas convivendo com outras condições de risco.

ATENÇÃO! Contatos de pessoas com TB MDR ou XDR, comprovada ou suspeita, não recomenda-se investigar ILTB; realizar avaliação periódica para TB ativa por até 2 anos.

    ● Onde fazer Prova Tuberculínica (Clique Aqui).
    ● Onde realizar Raio X (Clique Aqui).
    ● Onde realizar IGRA (Clique Aqui).

Exames para avaliação diagnóstica:

Fonte: OFÍCIO No SMS-OFI-2024/29056.

Obs: Os enfermeiros que atuam na APS devem avaliar e interpretar o resultado dos exames diagnósticos solicitados para investigação dos contatos de TB ativa. Contudo, os exames de imagem deverão estar acompanhados de laudo, emitido e assinado por médico destinado a esta função. Caso o usuário apresente um laudo radiológico sem alterações, o enfermeiro poderá excluir o diagnóstico de TB ativa e iniciar imediatamente a prescrição do tratamento preventivo da tuberculose (TPT), se indicado. Nos casos em que a radiografia de tórax com laudo não estiver disponível, recomenda-se que a avaliação e o diagnóstico, bem como a decisão acerca do tratamento deva ser realizada pelo médico (Clique Aqui)

Contatos adultos e adolescentes

Figura 4. Fluxograma para investigação de contatos de TB em adultos e adolescentes
Fonte: Brasil, 2019a.
¹Quando há um incremento de pelo menos 10mm em relação à PT anterior. Vale lembrar que a PT estimula a resposta imune à BCG realizada ao nascimento, por isso a necessidade desse incremento na PT após uma avaliação inicial.

Contatos recém-nascidos coabitantes de pessoas bacilíferas

Para os recém-nascidos (RN) contatos domiciliares de pacientes bacilíferos a quimioprofilaxia primária deve ser feita preferencialmente com Rifampicina, 4 meses (4R).
Não há a necessidade de realizar PPD posteriormente e deve-se realizar a vacinação do RN após o término da quimioprofilaxia.

Figura 1. Fluxograma de prevenção da infecção tuberculosa em recém-nascidos com rifampicina.
Obs: Caso o RN tenha sido inadvertidamente vacinado antes de iniciar a quimioprofilaxia, recomenda-se manter o esquema de profilaxia com os 4 meses de rifampicina.
Deve-se avaliar individualmente a necessidade de revacinar o RN com BCG, caso não haja a pega vacinal, após esse período, dado que a rifampicina e pode interferir na
resposta imune aos bacilos da BCG realizada.
Para mais informações acesse a NOTA INFORMATIVA No 6/2024-CGTM/.DATHI/SVSA/MS (Clique Aqui)

Figura 6. Fluxograma de avaliação de ILTB para PIHIV, de acordo com CD4 e TCTH.

Para mais informações sobre o IGRA, acesse o documento Atualização sobre o acompanhamento de pacientes com ILTB e implantação do IGRA. e NOTA INFORMATIVA Nº 4/2023-CGDR/.DCCI/SVS/MS

Atenção! Caso o contato não retorne para realizar a leitura da prova tuberculínica no prazo adequado, o exame poderá ser repetido tão logo o professional de saúde, consiga novo acesso à pessoa, podendo ser realizado no outro braço.

Contatos que já trataram tuberculose ou ILTB alguma vez na vida, não deverão ser testados para avaliar ILTB, pois o resultado será positivo e o tratamento para ILTB não deve ser repetido. A atenção deverá ser dada aos sinais e sintomas para descartar TB ativa. A exceção na repetição de tratamento de ILTB segue para os casos de usuários com HIV contatos de TB, quando descartada a TB ativa nos mesmos.